quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ETERNO


ETERNO
Eu sou a folha que o outono
e o vento não derrubou.
Em meio esse abandono aqui estou
o que me restou, galhos secos,
a arvore que e meu amor.
Assim eterno , solitário, perdido,
para sempre sem sombra.
ANDRÉ RUIZ